Seu jeito era diferenciado de todas outras meninas que eu havia beijado. Minha morena, meu coração nervoso, trêmulo de um jeito bom que eu apenas sentia.
Em um dia festivo na escola meu coração sentia tristeza. Minha morena não veio estudar ao meu lado.
Ao acabar o dia dentro da sala pego o aparelho telefônico e em total desespero procuro seu número e vejo que as manhãs com aquela morena eram tão boas que esqueci de pegar seu número.
No dia seguinte, minha morena veio e me deu um abraço forte, que na verdade não era como os outros abraços de amor, pois aquele abraço era como um abraço de amigos. Depois subimos para sala de aula e sentamos como sempre, um ao lado do outro até que veio um amigo meu e a chamou e tascou um beijo. Daquele beijo em diante não era mais minha morena, coisas de moleque aconteceram dali para frente, meu amigo que também não era mais meu amigo e eu brigamos pela nossa morena.
(Junior Machado)
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