Usei dois episódios recentes para estimular complexo diálogo com a memória contemporânea: Surto psicótico de uma amiga e catástrofe da serra. Acho que os escritores devem ser alimentados pelos acontecimentos cotidianos, mas uma nova literatura que se remete ao território seria abalada com os dois episódios em questão.
Vivemos uma época em que nossa memória pode ser formatada a qualquer momento, seja por um cataclismo ambiental ou pela pura falta de espaço no HD ou pela falência de uma empresa como a GeoCities, que armazenou o grosso da memória virtual dos primórdios da internet.
(Julio Ludemir)
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