Por: Lara Alvez
A mistura dos ritmos musicais populares era mais do que intensa na parada do ônibus, o que contraditoriamente me remeteu a cena anterior em que uma senhora,aparentemente religiosa,junto a crianças com sorrisos abertos e meigos,catavam laranjas numa rua calma, diferente da que eu me encontrava no então momento. A música que alegrava as pessoas do ponto agora não era tão diferente das laranjas que alimentariam os sorrisos e a barriga das crianças. O ônibus chegou, me dirigi ao compromisso e vi uma criança sorrir na rua. Aquela, das laranjas.
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